O 11
de setembro ficou marcado na história como o dia em
que atentados terroristas foram
realizados em solo americano e resultaram na morte de quase três mil pessoas.
Os terroristas responsáveis pelo atentado eram vinculados a Al-Qaeda e
realizaram seus ataques contra dois alvos: o World Trade Center, localizado
em Nova York, e o Pentágono,
localizado em Washington.
Os atentados de 11 de setembro tiveram como um dos grandes
responsáveis Osama
bin Laden, e geraram grandes consequências a nível
regional (nos EUA) e também mundial. Poucas semanas depois que aconteceram, o
governo norte-americano deu início à Guerra do Afeganistão, com o objetivo de
capturar o líder da Al-Qaeda.
Levando em consideração o contexto da época, podemos entender que uma das motivações do ataque foi
a inimizade existente
dos fundamentalistas islâmicos e os Estados Unidos, e motivada pelas intervenções dos norte-americanos nas
nações do
Oriente Médio e por
seu apoio ao Estado de Israel.
Na década de 1970, os Estados Unidos enfrentaram dois grandes
desafios no Oriente Médio: a crise
do petróleo de 1973e a Revolução Islâmica que aconteceu no Irã,
em 1979. A primeira foi causada por um embargo feito pela OPEP (Organização dos
Países Exportadores de Petróleo) que fez o valor do petróleo disparar no mercado
internacional. A segunda foi uma revolução religiosa e conservadora que
derrubou o governo pró-ocidental que existia no Irã e instaurou um regime xiita comandado
por Aiatolá Khomeini.
Esse segundo acontecimento fez o governo norte-americano perder a
aliança que tinha com esse país, um de seus principais aliados na região. Esses
acontecimentos fizeram com que a política
estadunidense no Oriente Médio fosse alterada e passasse a
ser mais agressiva.
(site Mundo Escola)
Material publicado na edição n° 24 desta sexta-feira, 11/9, do jornal Leia Sempre