04/09/2020

ENTREVISTA - Isaac Júnior: Estamos juntos com o povo de Mauriti em busca de mudanças

 



O pré-candidato a prefeito pelo PT de Mauriti, Isaac Júnior concede entrevista ao jornal Leia Sempre e fala sobre os problemas que a cidade vem vivendo nos últimos anos. Isaac faz uma análise e aponta os caminhos para corrigir os erros atuais. Diz que é preciso investir mais nas pessoas, no povo e em políticas públicas para a melhoria da qualidade de vida dos mauritienses. Isaac deixa uma mensagem de que está ao lado do povo de Mauriti.

 

O que lhe motivou a colocar seu nome como pré-canddiato a prefeito nestas eleições de 2020?

No momento a política vive a chamada crise da pós verdade, ou seja, é quase uma obrigação participar deste momento para questionar e ser agente transformador. E assim as pequenas cidades vão se transformando numa mera discussão da luta do bem contra o mal. E isso não é bom para o povo. Estamos nesta disputa por que entendemos que além das falácias precisamos efetivamente ter políticas públicas como fizemos em nossa gestão à frente da prefeitura  de Mauriti voltadas para a saúde da população, para a educação da juventude, para o trabalhador e para o comerciante local.

 

Porque escolheu essa sigla partidária?

Escolhi o PT porque acredito nessa sigla. Alguns dizem que é um partido burocrático, não concordo. O que há é discussão interna sobre praticamente todos os temas relevantes na busca de uma organização democrática para a sociedade. O PT protagonizou nos últimos anos os mais importantes projetos e programas sociais tirando milhões da miséria. É um partido feito de gente do povo e que defende o trabalhador, a dona de casa, o jovem estudante, os direitos das crianças, dos pobres e a inclusão social. Somos um partido que quer ajudar as pessoas e a sociedade a se desenvolver com menos injustiça social.

 

Como você analisa a atual conjuntura política nacional e estadual?

A conjuntura nacional é regida sob o prisma dos costumes, que é uma precedência ao fascismo (lutas religiosas, militarismo, milícias, ódio as minorias etc) e de outro lado uma política econômica entreguista do patrimônio, liberalismo econômico exacerbado e dilapidação dos serviços públicos.  Isso não é bom para um país tão desigual como o nosso. Precisamos unir todos os democratas, a esquerda, a centro-esquerda, setores da sociedade que são contra essas políticas e nos unirmos para termos a possibilidade de construir uma verdadeira Nação. Já no estado do Ceará está claro que temos um governador que conversa com todos, um homem simples,  de visão ampla e desenvolvimentista e com muito carisma.

 

Qual avaliação você faz sobre a atual administração local?

 A administração local é marcada pela falta de planejamento. Para se ter uma ideia em três anos e oito meses de governo e já são sete secretários de saúde somente nesta gestão. Há muitas reclamações pelo fechamento de escolas, falta de manutenção de estradas vicinais e em relação ao hospital municipal. A gestão municipal não teve como prioridade a população pobre, o trabalhador, mas sim, pequenos grupos.

 

Quais as áreas de maiores necessidades nesse momento?

A população clama por saúde. Falta estrutura nos postos, há uma luta injusta entre o povo que necessita de tratamento ou cirurgias especializadas e a falta de interesse ou incapacidade da gestão em ajudar a realizar e a modernização do hospital. Nas outras áreas há prioridades que deveremos apresentá-las num plano de governo, durante a campanha. De antemão e pela própria situação crítica de vários setores da gestão atual nós iremos trabalhar em pontos urgentes como melhoria da saúde, mais investimentos na educação, gerar mais emprego e renda, mais assistência social, ampliar investimentos com cultura e esporte e pensar mais nas pessoas.

 

Qual mensagem você deixa para a população?

Mensagem de otimismo. Neste mês nosso município completa 82 anos de luta. Vamos celebrar com alegria que virá no porvir. Após a pandemia, que será em breve, um novo dia surgirá com novas ideias e um planejamento inclusivo em busca do bem-comum. Dizer ao povo de Mauriti que conte comigo, que estamos juntos nesse momento de dificuldade e que juntos iremos superar essas dificuldades e colocar Mauriti no patamar de desenvolvimento que ele merece e  nunca deveria ter saído.

 

 Material publicado no jornal Leia Sempre edição nº 23 desta sexta-feira, 4/9!!