O pré-candidato a prefeito pelo PT de Mauriti,
Isaac Júnior concede entrevista ao jornal Leia Sempre e fala sobre os problemas
que a cidade vem vivendo nos últimos anos. Isaac faz uma análise e aponta os
caminhos para corrigir os erros atuais. Diz que é preciso investir mais nas
pessoas, no povo e em políticas públicas para a melhoria da qualidade de vida
dos mauritienses. Isaac deixa uma mensagem de que está ao lado do povo de
Mauriti.
O que lhe motivou a colocar seu nome como
pré-canddiato a prefeito nestas eleições de 2020?
No momento a política vive a chamada crise da pós verdade,
ou seja, é quase uma obrigação participar deste momento para questionar e ser
agente transformador. E assim as pequenas cidades vão se transformando numa
mera discussão da luta do bem contra o mal. E isso não é bom para o povo.
Estamos nesta disputa por que entendemos que além das falácias precisamos
efetivamente ter políticas públicas como fizemos em nossa gestão à frente da
prefeitura de Mauriti voltadas para a
saúde da população, para a educação da juventude, para o trabalhador e para o
comerciante local.
Porque escolheu essa sigla partidária?
Escolhi o PT porque acredito nessa sigla. Alguns dizem que
é um partido burocrático, não concordo. O que há é discussão interna sobre
praticamente todos os temas relevantes na busca de uma organização democrática
para a sociedade. O PT protagonizou nos últimos anos os mais importantes
projetos e programas sociais tirando milhões da miséria. É um partido feito de
gente do povo e que defende o trabalhador, a dona de casa, o jovem estudante,
os direitos das crianças, dos pobres e a inclusão social. Somos um partido que
quer ajudar as pessoas e a sociedade a se desenvolver com menos injustiça social.
Como você analisa a atual conjuntura política
nacional e estadual?
A conjuntura nacional é regida sob o prisma dos costumes,
que é uma precedência ao fascismo (lutas religiosas, militarismo, milícias,
ódio as minorias etc) e de outro lado uma política econômica entreguista do
patrimônio, liberalismo econômico exacerbado e dilapidação dos serviços públicos.
Isso não é bom para um país tão desigual
como o nosso. Precisamos unir todos os democratas, a esquerda, a
centro-esquerda, setores da sociedade que são contra essas políticas e nos
unirmos para termos a possibilidade de construir uma verdadeira Nação. Já no
estado do Ceará está claro que temos um governador que conversa com todos, um
homem simples, de visão ampla e
desenvolvimentista e com muito carisma.
Qual avaliação você faz sobre a atual
administração local?
A administração
local é marcada pela falta de planejamento. Para se ter uma ideia em três anos
e oito meses de governo e já são sete secretários de saúde somente nesta
gestão. Há muitas reclamações pelo fechamento de escolas, falta de manutenção
de estradas vicinais e em relação ao hospital municipal. A gestão municipal não
teve como prioridade a população pobre, o trabalhador, mas sim, pequenos
grupos.
Quais as áreas de maiores necessidades nesse
momento?
A população clama por saúde. Falta estrutura nos postos, há
uma luta injusta entre o povo que necessita de tratamento ou cirurgias
especializadas e a falta de interesse ou incapacidade da gestão em ajudar a
realizar e a modernização do hospital. Nas outras áreas há prioridades que
deveremos apresentá-las num plano de governo, durante a campanha. De antemão e
pela própria situação crítica de vários setores da gestão atual nós iremos
trabalhar em pontos urgentes como melhoria da saúde, mais investimentos na
educação, gerar mais emprego e renda, mais assistência social, ampliar
investimentos com cultura e esporte e pensar mais nas pessoas.
Qual mensagem você deixa para a população?
Mensagem de otimismo. Neste mês nosso município completa 82
anos de luta. Vamos celebrar com alegria que virá no porvir. Após a pandemia,
que será em breve, um novo dia surgirá com novas ideias e um planejamento
inclusivo em busca do bem-comum. Dizer ao povo de Mauriti que conte comigo, que
estamos juntos nesse momento de dificuldade e que juntos iremos superar essas
dificuldades e colocar Mauriti no patamar de desenvolvimento que ele merece e nunca deveria ter saído.