14/08/2020

EDITORIAL Leia Sempre: O Brasil precisa repensar a educação no pós-pandemia

(foto: APUC-Goiás)


A educação no Brasil tem sido tema de vários debates em momentos diversos da situação política brasileira. Existe defesa de todos os tipos de educação para os brasileiros, principalmente, quando falamos da educação pública. Há setores da política que defendem uma educação privatizada, colocando fim nas experiências exitosas da rede pública brasileira.

Pensar a educação no momento atual do Brasil é pensar em um modelo de inclusão dos mais variados setores. A educação pública precisa ser urgentemente de qualidade, gratuita e garantir acesso aos mais variados segmentos. Não apenas os filhos da elite precisam estudar e ler, mas toda a sociedade para que possamos nos reconstruir.

No pós-pandemia o Brasil precisa se reescrever como Nação, pois vivemos atualmente um dos mais difíceis momentos, em que o Governo Federal, sem competência, empatia e compromisso com o povo age de forma deliberada e inconsequente na contramão do que precisa a sociedade, de um governo que trabalhe contra a pandemia, para encontrar uma vacina, e enquanto esses duros tempos não passam precisa de apoio financeiro, moral e apelo à unidade nacional. Não se pode politizar um vírus, remédios ou vacinas quando mais de 104 mil brasileiros e brasileiras já morreram.

O governo atual longe disso, atua como um destruidor. E faz isso na educação.  Sem projeto de Nação, o atual governo nomeou pessoas sem a menor qualificação para o cargo de Ministro da Educação, e com um cabedal que mistura fanatismo religioso, fundamentalismo e desconhecimento mesmo do assunto.

Ou a sociedade brasileira através de suas instituições se mobiliza seja no momento atual nas redes socais, seja depois nas ruas ou o Brasil do pós-pandemia pode ser construído em cima da ignorância e da sabujice. É preciso um projeto nacional de educação, de Nação e de democracia.

Esses quesitos somados podem nos fazer uma grande Nação. Hoje, somos um País chefiado por um grupo de pessoas fanáticas, rancorosas, incultas e com muita vontade de destruir a educação pública e a democracia.


Material publicado na edição desta sexta-feira, 14, no jornal Leia Sempre