A educação no Brasil tem sido tema de vários
debates em momentos diversos da situação política brasileira. Existe defesa de
todos os tipos de educação para os brasileiros, principalmente, quando falamos
da educação pública. Há setores da política que defendem uma educação
privatizada, colocando fim nas experiências exitosas da rede pública
brasileira.
Pensar a educação no momento atual do Brasil é
pensar em um modelo de inclusão dos mais variados setores. A educação pública
precisa ser urgentemente de qualidade, gratuita e garantir acesso aos mais
variados segmentos. Não apenas os filhos da elite precisam estudar e ler, mas
toda a sociedade para que possamos nos reconstruir.
No pós-pandemia o Brasil precisa se reescrever
como Nação, pois vivemos atualmente um dos mais difíceis momentos, em que o
Governo Federal, sem competência, empatia e compromisso com o povo age de forma
deliberada e inconsequente na contramão do que precisa a sociedade, de um
governo que trabalhe contra a pandemia, para encontrar uma vacina, e enquanto
esses duros tempos não passam precisa de apoio financeiro, moral e apelo à
unidade nacional. Não se pode politizar um vírus, remédios ou vacinas quando
mais de 104 mil brasileiros e brasileiras já morreram.
O governo atual longe disso, atua como um
destruidor. E faz isso na educação. Sem
projeto de Nação, o atual governo nomeou pessoas sem a menor qualificação para
o cargo de Ministro da Educação, e com um cabedal que mistura fanatismo religioso,
fundamentalismo e desconhecimento mesmo do assunto.
Ou a sociedade brasileira através de suas
instituições se mobiliza seja no momento atual nas redes socais, seja depois nas
ruas ou o Brasil do pós-pandemia pode ser construído em cima da ignorância e da
sabujice. É preciso um projeto nacional de educação, de Nação e de democracia.
Esses quesitos somados podem nos fazer uma
grande Nação. Hoje, somos um País chefiado por um grupo de pessoas fanáticas,
rancorosas, incultas e com muita vontade de destruir a educação pública e a
democracia.
Material publicado na edição desta sexta-feira, 14, no jornal Leia Sempre