O coronavírus chegou ao Cariri se amplia e
atinge todas as cidades
O vírus chegou na Região do Cariri com um aviso
de que a cosia poderia ser feia. Se no início muita gente concordou que não
passava de uma gripezinha, como falou o desavisado presidente Bolsonaro,
atualmente o quadro da infecção no Cariri toma tons de alarme.
Autoridades se reúnem, prefeitos vão às redes sociais
pedirem para todos ficarem em casa e o lockdonw chegou ao Crajubar, mas já
chegou também em outras cidades como Brejo Santo, Milagres e Jarrdim.
Os dados estão à
disposição e são claros.
Na cidade do Crato no dia 2 de junho eram 82 casos
confirmados por coronavírus. No boletim expedido neste 1º de julho
(quarta-feira) a cidade chegou a 1.005 casos confirmados.
Em Juazeiro do Norte no boletim do dia 1º de junho
eram 390 casos confirmados e dia 1º de julho, 30 dias depois chegou a 3.310
casos.
Em Barbalha no dia 1º de junho eram 72 casos
confirmados e neste 1º de julho a terra dos verdes canaviais chegou a 418 casos confirmados.
Mas os casos por coronavírus não se ampliam apenas
no Crato, Juazeiro do Norte ou em Barbalha. Várias cidades já vem sentido a coisa ficar mais séria. Uma
dessas cidades é Brejo Santo que também aderiu ao lockdown.
Se fizermos um
cálculo simples para sabermos a projeção desse crescimento dos casos podemos encontrar
números preocupantes. O Crato, por exemplo, em 30 dias chegou a crescer mais de
1000% os casos de coronavírus. Juazeiro do Norte atingiu quase 900 por cento do
aumento do número de casos.
Esses dados não
merecem comemoração, tampouco descaso, mas devem ser tratados com seriedade e
dados suficientes para que as corretas estratégias de combate ao vírus sejam
tomadas pelas autoridades.
A pergunta que não quer calar: porque não
estamos com municípios fechados?
Explicando. Os municípios estão decretando junto com o Governo do Estado o lockdowm só que pelas movimentações das pessoas no Crajubar sabemos que esse isolamento não é rígido coisa nenhuma.
As pessoas trafegam livremente em qualquer
horário, tem cidades e bairros com bares abertos, aglomerações, festas
realizadas em ambientes fechados e até gente se aglomerando nos campos de
society.
Existem inclusive denúncias no Ministério
Público de festas feitas em clubes e casas fechadas e nenhuma providência vem
sendo tomada.
Nesse ambiente generalizado onde uns fingem
estar isolados e outros fingem que fiscalizam a proliferação do novo
coronavírus pode tomar rumos graves na Região do Cariri.
Um empresário que não quis se identificar falou
ao Leia Sempre que todos sabem que se não houve rum rigoroso isolamento muito
mais gente vai morrer e ninguém toma providências.
Casos avançam em todo o Brasil e pessoas
adoecem e morrem
O coronavírus chegou ao Brasil e os estragos
não são pequenos. Passados pouco mais de 100 dias o Brasil chega à triste meta
de mais de 60 mil brasileiros e brasileiras mortos e 1,4 milhão de infectados.
Se o vírus é democrático, levando à morte
negros e brancos, ricos e pobres, nos últimos tempos saiu das grandes cidades
onde fez enormes estragos e se desloca para as periferias e interior.
Nas periferias das grandes cidades invade
aglomerados urbanos, favelas, bairros populares e mata e deixa pessoas durante
dias com dores no corpo e alguns com imensas dificuldades em respirar.
Atualmente o vírus vem matando mais pessoas
pobres, nas favelas e periferias fazendo com que a população pobre pague o
preço do descaso com a saúde pública.
A população precisa ficar em casa e
atender orientações dos especialistas em saúde
A orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS),
dos especialistas, cientistas, pesquisadores, médicos, enfim, todos os que
estão na luta contra o coronavírus no Ceará, no Brasil e no mundo é clara:
isolamento social, medidas de distanciamento para quem precisa sair de casa,
além do uso de máscaras e muito álcool em gel.
Ainda não há uma vacina que comprovadamente destrua
o vírus, e, enquanto isso, são essas as medidas mais eficazes. Se as pessoas insistirem em sair e não obedecerem
aos protocolos como o lockdowm então, podemos ter claro que a situação pode
ficar bem pior.
As pessoas que precisam sair de casa para compras,
ir à farmácia ou outro local, deve ficar
atentas e usar máscara, álcool em gel e tomar cuidado com o distanciamento,
além de evitar aglomerações em filas e locais públicos. Os que precisam ir ao
trabalho devem tomar cuidados mais redobrados ainda.
Se as pessoas não
ficarem em casa, se não houver um esforço e uma união das pessoas, governos e
instituições os casos vão se ampliar e mais pessoas vão adoecer e outras irão
morrer.