Uma questão
que precisa da atenção do poder público, dos empresários, entidades classistas,
da igreja e da sociedade de forma geral é como pensar o setor de turismo na
cidade de Juazeiro do Norte após a pandemia. E também no momento atual.
O quadro que
se apresenta não é bom. O turismo religioso em Juazeiro, através das romarias
trás à cidade algo em torno de 1,6 milhão de pessoas anualmente, conferindo a
Juazeiro o status de metrópole regional.
Mas com a pandemia
e a decretação de lockdown, Juazeiro do Norte e outras importantes cidades do
Cariri como Crato, Barbalha e Brejo Santo se veem às voltas com desemprego,
aumentando, pois, as empresas estão de portas abertas, e mesmo quem funciona no
delivery o faturamento caiu consideravelmente.
Outra questão
relevante é o fechamento de empresas que vem acontecendo, principalmente os
pequenos e micro negócios que vivem do seu faturamento diário, e esse segmento
não tem feito parte das tais políticas de recuperação da economia no Brasil, já
que o governo federal investe trilhões nos bancos e grandes empresas.
Os pequenos
empréstimos são poucos e os bancos mostram pouco interesse em entrar e
recuperar esse setor. As pequenas e micro empresas geram milhares de empregos no
Cariri, mais do que as chamadas grandes empresas.
Portanto, é
preciso os diversos segmentos públicos e privados começarem a pensar em
estratégias de retomada. Não falamos apenas no abrir os comércios, mas como
estimular que pequenos, micro e médios negócios não fechem as portas, os que
fecharem como contribuir para reabrir e como manter espaços e empregos após a
pandemia.
Essa tarefa
não pode ser apenas da prefeitura, mas envolve o conjunto da sociedade de
Juazeiro do Norte.