Em meio a
crises, sejam de caráter econômico, social ou de saúde pública, deparamos com
um cenário que direciona para novos parâmetros profissionais; assim podemos
chamar. A escuridão trazida pelo CONVID-19 nos reporta a um novo viés
profissional; que iremos nos deter ao da saúde e o da educação.
Dia 1º de maio
como é de costume comemora-se o Dia do Trabalho, o Dia do Trabalhador. Daí,
qual o papel do trabalhador da saúde e da educação no combate ao Coronavírus?
Inicialmente
iremos destacar a atuação dos profissionais da Enfermagem – Enfermeiros (as),
técnicos (as) e auxiliares de Enfermagem; verdadeiros guerreiros e guerreiras
que dão seu melhor no dia a dia hospitalar para salvar e guardar vidas, fazendo
jus ao legado deixado pelas enfermeiras Florence Nigthingale e Ana Néri,
enfermeira brasileira e a primeira a se alistar voluntariamente em combates
militares.
Essa
“profissão tem origem milenar e data da época em que ser enfermeiro era uma
referência a quem cuidava, protegia e nutria pessoas convalescentes, idosos e
deficientes. Durante séculos, a enfermagem vem formando profissionais em todo o
mundo, comprometidos com a saúde e o bem-estar do ser humano” (COREN).
Outros
profissionais da saúde em destaque são os da medicina; talvez, nunca se viu a
efetivação do juramento feito por eles postos em prática como neste momento
turbulento e envolto das incertezas causadas pelo convid-19: “Eu prometo
solenemente consagrar minha vida ao serviço da humanidade; a saúde e o
bem-estar de meu paciente serão as minhas primeiras preocupações”, “Respeitarei
a autonomia e a dignidade do meu paciente; guardarei o máximo respeito pela
vida humana”, “Não permitirei que considerações sobre idade, doença ou
deficiência, crença religiosa, origem étnica, sexo, nacionalidade, filiação
política, raça, orientação sexual, estatuto social ou qualquer outro fator se
interponham entre o meu dever e o meu doente; respeitarei os segredos que me
forem confiados, mesmo após a morte do doente”.
Diante de
vários acontecimentos desde a confirmação da presença do CONVID-19 em solo
brasileiro, esses profissionais, Médicos e Médicas, têm nos dado orgulho e
satisfação pelo cuidado e a busca do bem-estar de todos. Rendemos nossa
gratidão a todos os profissionais da saúde e ao mesmo tempo em que rendemos
homenagem àqueles que perderam as vidas buscando salvar o bem valioso – a vida.
Com relação
aos profissionais da educação, nem o maior intelectual que possamos ter como
referencia poderia prevê o quadro que ora se apresenta; uma interligação
magnifica e com planejamento comum e uma soma de esforços de se ‘tirar o
chapéu’.
“SER EDUCADOR”
missão que não se reduz ao limite da sala de aula, porque cada professor passa
pela vida das pessoas fazendo o bem, "como flauta, através da qual o
murmúrio das horas se transforma em melodia." Esse apoio, muitas vezes,
chega através de uma palavra, outras, pela escuta, ou ainda no acolhimento
silencioso. (Manual da III Semana Pedagógica do IFPB – Princesa Isabel 2011).
Pois é, essa
prática já comentada em 2011, no IFPB de Princesa Isabel, se coloca na prática
e se para alguns é algo surpreso, para Professores o desafio ora posto vêm
reforçar a prática corriqueira há anos executada em nossa educação. Inovação ou
adaptação são eventos constantes na prática educativa.
O grande
mestre Paulo Freire nos disse: ”Se, na verdade, não estou no mundo para
simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível
mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade
que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com
ela coerentes”.
Robério Alves
Professor