O Brasil tem oficialmente 941 mortos pela covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, segundo balanço divulgado hoje (9) pelo Ministério da Saúde. Já os doentes confirmados somam 17.857. Foram 1.930 novos casos nas últimas 24 horas, crescimento de 12%, e mais 141 mortes, alta de 18%. A taxa de letalidade – proporção de mortos em relação ao de casos confirmados – segue em crescimento, e agora está em 5,3%.
São Paulo segue como maior epicentro da pandemia, com 7.480 doentes e 496 mortos. Mais da metade dos casos fatais do país estão no estado paulista. Na sequência, vem o Rio de Janeiro, com 2.216 casos e 122 mortes. Em seguida, estão Ceará, com 1.425 doentes e 55 mortos; Amazonas, com 899 casos e 40 mortos; e Minas Gerais, com 655 casos e 15 mortos.
O balanço de hoje apresentou novas informações do avanço do novo coronavírus no país. Entre elas, a incidência da doença por áreas. “Regiões de saúde que englobam vários municípios que, por características próximas, têm polos”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Wanderson Kleber de Oliveira.
A região do país com maior número de casos por habitantes é Fortaleza e cidades satélites, com 43,9 casos para cada 100 mil cidadãos. Na sequência vem a Grande São Paulo, com 40,4 casos e, em seguida, Manaus, Entorno e Alto Rio Negro, com 28,1 casos para o mesmo número de habitantes.
A alta taxa de incidência na região amazônica preocupa as autoridades em saúde pela baixa oferta de leitos hospitalares e pela presença de indígenas, que podem ser mais vulneráveis ao novo coronavírus.
Situação delicada
O Amazonas caminha para ser o primeiro estado a ver seu sistema de saúde entrar em colapso. De acordo com autoridades locais, 95% das vagas de UTIs já estão ocupadas. Na segunda-feira, o governador Wilson Lira (PSC) disse que a capacidade das unidades intensivas amazonenses deve se esgotar em poucos dias.
O isolamento social segue como principal recomendação no enfrentamento do novo coronavírus. O mundo vive uma corrida por equipamentos de proteção para profissionais de saúde e também por respiradores, que podem ser essenciais para doentes mais graves. Reduzir o contágio é essencial para aliviar o sistema de saúde que, segundo o Ministério da Saúde, pode entrar em colapso em diferentes locais do país até o fim do mês.
(site Rede Brasil Atual)