07/11/2020

Barroso contesta Bolsonaro e diz que voto impresso seria retrocesso “como comprar videocassete”

 

(foto: STF)

Um dia após o presidente Jair Bolsonaro defender a adoção do voto impresso, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, voltou a chamar a proposta de "retrocesso". 

Barroso defendeu que "as urnas eletrônicas são confiáveis". A declaração foi feita nesta sexta-feira (6), durante o 8º Fórum Liberdade e Democracia, em Vitória (ES). Barroso atuou como observador nas eleições dos Estados Unidos.

“Retornar ao voto impresso é um retrocesso, é como comprar um videocassete. Meu único incômodo com as urnas é o custo delas. Temos 500 mil, custa R4 700 milhões. A cada eleição temos que trocar 100 mil delas”, disse o ministro.

Sem citar a fala de Bolsonaro, Barroso repetiu que a época de fraudes em apurações de votos foi superada no Brasil. O presidente do TSE já havia defendido as urnas eletrônicas - embora pondere sobre seu valor elevado, informa O Estado de S.Paulo.