Emerson Monteiro
Advogado e escritor
A todo momento vem a urgência de uma visão
positiva da realidade qual fator inevitável da sobrevivência. Isso por conta
das demandas negativas que ainda preocupam tanto quanto, nuvens escuras que
varreram o mundo. Nuvens de desencontros que sujeitaram a barra dos dias de
pandemia. No próprio relacionamento com os demais, nódoas de incompreensão e
aflições diante do enredo cotidiano que fustiga o humor, a ponto de criar
bichos tortos pelas frestas do tempo em tudo que é país.
Daí ser importante uma vocação pouco utilizada.
Bloquear o senso de agressividade, numa certeza firme da precisão de sorrir aos
dissabores. Interpor gosto pelos bons instintos, livre das situações adversas
que invadiram o cotidiano. Isso até parece meio irresponsável, porém sábio.
Olhar o Universo de olhos limpos, eis a
condição de evitar dissabores, desavenças, abusos. A depressão, na opinião
corrente, virou o mal da atualidade, covardia moral no papel de vítimas
irremediáveis do destino. Erguer a mente à cima da linha do horizonte,
porquanto acontecerá nas áreas do cérebro encarregadas de gerar a satisfação e
perspectivas outras. Longe de apenas pensar no bom, viver o que é bom no instante presente, a base da positividade em tudo.
Por isso, trabalhar os detalhes do momento
seguinte logo agora. Saber e praticar, norma primeira da alegria. Querer e
poder, nas providências pessoais. Pequenas doses de bom humor representarão,
pois, saúde, paz e resultados produtivos nos pensamentos e sentimentos, quando
o sujeito responsável pela visão existencial existe dentro da criatura humana.
Com isto, sendo o método da permanente
felicidade ocasionar os filmes de boa qualidade no firmamento individual, se
produzirá a peça da vontade positiva, primeiro na pessoa, depois na sociedade
inteira.
Esta a ideia principal do comentário, aprender
na experiência que querer bem, pensar bem e agir bem resultarão na força da
alegria, matéria prima do sucesso.
Material publicado na
edição n° 24 desta sexta-feira, 11/9, do jornal Leia Sempre