De acordo com o levantamento feito com 283 docentes na área do Direito, lecionando em entidades públicas e privadas de todas as regiões do país, com predominância nas regiões Sudeste, 97,5% consideram que “na relação do juiz Sérgio Moro e a Força-Tarefa da Lava Jato houve, de modo geral, violação ao dever de equidistância das partes no processo penal, relacionado aos processos do ex-Presidente Lula”. Apenas 1,7% dos professores consideram que a relação entre Moro e os Procuradores não viola o dever de equidistância.
Para 80,9% dos professores, o juiz Sérgio Moro não presumia o acusado como inocente antes da instrução processual. Já para 19%, sim, antes da instrução processual, o juiz presumia o acusado como inocente.A pesquisa também mostrou que 96,8% dos entrevistados tiveram contato com as matérias do The Intercept Brasil”, que revelou os bastidores da Vaza Jato. Apenas 3,8% responderam que não tiveram contato.
A pesquisa também indagou se “no caso do ex-Presidente Lula, o Juiz Sérgio Moro atuou com a imparcialidade exigida do julgador para um julgamento justo no caso”. 97,88 dos professores consideram que não, que não atuou com imparcialidade. Apenas 2,1% consideram que sim.