À frente do governo do Rio
de Janeiro após o afastamento de
Wilson Witzel por determinação do Superior Tribunal de Justiça
(STJ), o vice-governador Claudio Castro assume o cargo como refém do clã
Bolsonaro.
Como
mostra reportagem da Folha de S.
Paulo, além da dependência financeira do estado, que ainda precisa
renovar o ajuste fiscal com a União, Castro necessita de apoio político para
governar.
Castro
avisou a aliados que deixará o PSC, partido de Witzel e presidido por Pastor
Everaldo, que foi preso na mesma operação que afastou Witzel. O novo governador
mandou avisar também que pretende ouvir o clã Bolsonaro na sucessão na
Procuradoria-Geral de Justiça do Rio, onde tramita o inquérito do esquema de
"rachadinha" no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia
Legislativa.
Claudio
Castro disse ainda que vai substituir a maioria dos secretários herdados por
Witzel. A ideia é nomear deputados para áreas de seu interesse.