O trabalhador brasileiro há muito tempo vem sofrendo derrotas que levam
sempre esse mesmo trabalhador a perder direitos. Assim foi com a reforma
trabalhista do presidente Michel Temer (MDB) que logo no início do seu governo
fez uma reforma com amplo apoio da mídia corporativa brasileira, dos partidos
como MDB, PSDB, o Centrão e contou até com apoio do então deputado federal Jair
Bolsonaro.
A reforma de Temer apenas levou ao mercado de trabalho a destruição de
vários direitos trabalhistas como o parcelamento de férias, a ampliação do contrato de
trabalho temporário de 90 para 120 dias e do regime parcial de trabalho de 25
para até 30 horas. A possibilidade de flexibilizar o horário de almoço ou de
descanso por meio de acordo coletivo também está entre as mudanças feitas pelo
governo Temer.
Já na era
Bolsonaro veio a reforma previdenciária, essa sim, retirando ainda mais
direitos dos trabalhadores, prejudicando e atrasando aposentadorias dos
trabalhadores do setor privado que são a maioria e, na realidade, dentre outras
maldades o Governo passou a mão na metade da pensão por morte das viúvas.
E para
completar, agora o presidente Bolsonaro vai mandar para a Câmara dos Deputados um
projeto para precarizar ainda mais o trabalho criando o trabalho pago por hora
que é o eixo da chamada carteira verde-amarelo. O projeto prevê que até metade
dos empregados de empresas privadas possam receber por hora trabalhada e não
mais serão pagos esses trabalhadores via um salário como é hoje. Uma
precarização que o governo Bolsonaro quer que chegue na metade dos
trabalhadores das empresas privadas brasileiras. Um benefício para os patrões e
um chute na canela do trabalhador.
Material publicado na edição desta sexta-feira, 14,
no jornal Leia Sempre