14/08/2020

As reformas do trabalho no Brasil apenas prejudicam os trabalhadores

 

O trabalhador brasileiro há muito tempo vem sofrendo derrotas que levam sempre esse mesmo trabalhador a perder direitos. Assim foi com a reforma trabalhista do presidente Michel Temer (MDB) que logo no início do seu governo fez uma reforma com amplo apoio da mídia corporativa brasileira, dos partidos como MDB, PSDB, o Centrão e contou até com apoio do então deputado federal Jair Bolsonaro.

A reforma de Temer apenas levou ao mercado de trabalho a destruição de vários direitos trabalhistas como o parcelamento de férias, a ampliação do contrato de trabalho temporário de 90 para 120 dias e do regime parcial de trabalho de 25 para até 30 horas. A possibilidade de flexibilizar o horário de almoço ou de descanso por meio de acordo coletivo também está entre as mudanças feitas pelo governo Temer.

Já na era Bolsonaro veio a reforma previdenciária, essa sim, retirando ainda mais direitos dos trabalhadores, prejudicando e atrasando aposentadorias dos trabalhadores do setor privado que são a maioria e, na realidade, dentre outras maldades o Governo passou a mão na metade da pensão por morte das viúvas.

E para completar, agora o presidente Bolsonaro vai mandar para a Câmara dos Deputados um projeto para precarizar ainda mais o trabalho criando o trabalho pago por hora que é o eixo da chamada carteira verde-amarelo. O projeto prevê que até metade dos empregados de empresas privadas possam receber por hora trabalhada e não mais serão pagos esses trabalhadores via um salário como é hoje. Uma precarização que o governo Bolsonaro quer que chegue na metade dos trabalhadores das empresas privadas brasileiras. Um benefício para os patrões e um chute na canela do trabalhador.

Material publicado na edição desta sexta-feira, 14, no jornal Leia Sempre