A ideia, porém, é de que toda a produção de cana-de-açúcar seja direcionada para este fim, incluindo a
safra de 2020, que começou a ser colhida neste mês de junho. "Nossa expectativa é colher 300
toneladas de cana", antecipa Alexandre, diretor da Fábrica.
Administrado pelo Instituto Agropolos do Ceará (IACe), o equipamento redirecionou, em abril, sua
estrutura para a fabricação deste produto essencial para higiene pessoal.
Segundo Cortez, por
trabalhar com a cana e ter toda estrutura de processamento, o Instituto vislumbrou a oportunidade de
contribuir com as ações de combate à transmissão do novo coronavírus.
Uma nota técnica publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no fim de março,
autorizou a fabricação do produto devido sua importância na higienização e, sobretudo, sua escassez
no mercado. "Foi o espaço que aguardávamos para agir", garante Cortez. "A escolha das instituições
(que recebem o produto) é priorizada àquelas que trabalham com grupos de risco em Crato, Juazeiro e
Barbalha e alguns postos de saúde".