A Sexta-feira Santa, também chamada de Sexta Feira da Paixão, é a sexta-feira que ocorre antes do domingo de Páscoa. Neste dia, os cristãos relembram a morte de Jesus Cristo.
Embora não seja um feriado federal, os municípios costumam declarar a Sexta-feira Santa como um feriado municipal, conforme a Lei n.º 9.093, de 12 de setembro de 1995.
Trata-se de uma comemoração móvel, que sucede o fim da Quaresma, período de penitência de 40 dias que começa a seguir do Carnaval, na Quarta-feira de cinzas.
O dia da Paixão de Cristo é o primeiro dos três dias que celebram a ressurreição do Messias que, de acordo com a doutrina cristã, morreu na cruz para salvar os seres humanos dos seus pecados.
Significado da Sexta-feira Santa
Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu em um domingo, no dia 14 de Nisã, de acordo com o calendário hebraico.
Assim sendo, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico contava o primeiro e o último dia, concluiu-se que Jesus morreu numa sexta-feira.
Atualmente, a escolha da data é feita baseada na primeira lua cheia após o equinócio da primavera (no Hemisfério Norte) e do outono (no Hemisfério Sul). Neste caso, a Sexta-feira Santa pode ocorrer entre os dias 22 de março e 25 de abril.
Tradições da Sexta-feira Santa
Nesta data, acontecem diversos rituais religiosos. A Igreja Católica aconselha aos fiéis cristãos a fazerem algum tipo de penitência, como jejum e a abstinência de carne ou de qualquer ato que se refira ao prazer mundano.
Procissões e reconstituições da Via Sacra (caminho que Cristo teria percorrido ao carregar a cruz antes de morrer) são alguns dos rituais mais populares.
A adoração da cruz pelos católicos também é um símbolo que representa as tradições típicas da Sexta-Feira da Paixão. Muitos devotos costumam beijar os seus crucifixos em sinal de respeito e eterno agradecimento a Jesus, por ter se sacrificado em prol da humanidade.