(imagem de Fortaleza. fonte:Ceará Agora)
Os sinais na economia cearense relacionados ao novo
coronavírus são visíveis e já começam a ser mensurados. Segundo relatório da
Google, entre os dias 16 de fevereiro e 29 de março, a movimentação em locais
relacionados ao comércio e entretimento (shoppings, cinemas, cafés e livrarias)
caiu cerca de 76%. A comparação foi feita ante um período de tempo semelhante
ainda em 2020, entre os dias 3 de janeiro e 6 de fevereiro.
Até mesmo nas farmácias, a movimentação de pessoas
também caiu com o decreto de isolamento social aplicado pelo Governo do Estado.
Neste setor, a redução foi de 34%.
Nos espaços públicos, a Google também apontou uma
redução de fluxo de pessoas. Considerando parques, praias e marinas, a
movimentação de pessoas no Ceará teve uma queda de 71% ante a referência usada
para o cálculo de base. Nos locais de transporte público, a queda foi de 68%,
com a análise sobre paradas de ônibus e terminais, além das estações de metrô.
Segundo o economista e professor de Economia da
Universidade de Fortaleza, Allisson Martins, o baixo nível de atividade
econômica causado pelo surto de coronavírus deverá ter impactos duros no
mercado cearense. Ele aponta que, conforme pesquisa econométrica realizada pelo
departamento na Unifor, a previsão mais otimista é que a economia estadual
perca R$ 2,5 bilhões em 2020. O número representaria um crescimento de 0,7% do
Produto Interno Bruto do Estado (PIB).