O presidente Jair Bolsonaro foi eleito com um discurso para
grego ver, mas que muita gente apoiou por acreditar, por conta do tal
antipetismo, por oportunismo e para derrotar as esquerdas ou por pura
ingenuidade.
Muitos, como já sabemos agora ajudaram a elegê-lo para
poder implementar uma agenda econômica neoliberal e de retirada de direitos do
povo brasileiro e venda do patrimônio nacional, como vem sendo feito com a
privatização da Petrobrás e Eletrobrás, e d e outras estatais já na agenda de
Paulo Guedes.
Seja qual for o motivo agora o Brasil inteiro começa a ter
certeza que elegeu uma pessoa sem compromisso algum com a sociedade, com o
desenvolvimento econômico, social e política da Nação, e tampouco que tenha
qualquer compromisso com os trabalhadores e o povo pobre e de periferia.
Bolsonaro se elegeu arrotando honestidade, mas nos últimos
meses e desde o início de seu governo começamos a ter acesso a informações e
provas até de posturas nada honestas do presidente, seus filhos e sua equipe.
A máscara da honestidade começou a cair junto com a máscara
do pseudo combate à pandemia. A postura de Bolsonaro nessa pandemia foi de
sabotar as principais iniciativas apontadas por cientistas como corretas, se
contrapor a organismos e instituições científicas e culpar a China pelo vírus.
Foi negacionista, brincou com a morte de brasileiros, aglomerou
sem necessidade e usando dinheiro público, foi negligente, mas cometeu também o
pecado de comprar vacinas com suspeitas de superfaturamento. Em plena pandemia
o Jair Bolsonaro começa a ser mostrado como aquele político que além de
negligente, grosseirão, tosco e de extrema-direita é também nada zeloso com o
dinheiro público.
Se formos falar ainda do orçamento paralelo para manter sua
base política no Congresso e as ações do
Ministro Ricardo Salles já ficamos de gente para vários escândalos.
Que as investigações se aprofundem, que os culpados sejam
punidos e que doa a quem doer sejam levados ás barras da Justiça.
E que o Brasil acorde para a realidade que não existem salvadores
da pátria nem mitos a nos levar ao paraíso.
Ou o povo luta por seus direitos, conquistas e bem-estar ou
nada vai conseguir pois ninguém vai lhes entregar um País socialmente justo.