O sindicalista
Valdir Medeiros enviou uma denúncia endereçada ao presidente da Câmara dos
Deputados, em Brasília, Rodrigo Maia, contra o presidente da República Jair
Bolsonaro.
No documento o
sindicalista em tese tenta demonstrar que Bolsonaro cometeu diversos crimes de responsabilidade. O
documento demonstra que “o denunciado em tela, o
senhor Jair Messias Bolsonaro, presidente do Brasil, não se cansa de promover
instabilidade no seu governo. Pois bem, em plena pandemia do Coronavírus com
quase 5 mil mortes no Brasil, o denunciado promove mais uma crise na república
brasileira, com desdobramentos contundentes que pode levá-lo a perder o cargo
de presidente”.
Para Valdir Medeiros o presidente da República
foi acusado pelo ex-ministro Sérgio Moro de crimes gravíssimos, dentre eles, o de
fazer uma interferência política na Polícia Federal, o que complica ainda mais
a cena política brasileira.
Ainda de acordo com Valdir Medeiros “o Brasil
ficou estarrecido com as denúncias apresentadas pelo ministro em virtude da
exoneração do Diretor da Policia Federal. Segundo informações do Ministro Moro,
em vários momentos no curso de seu trabalho à frente do Ministério da Justiça,
o Presidente da República vinha insistindo com demissão do Diretor da PF.
O sindicalista no documento enviando à Câmara
dos Deputados lembra que a lei é clara no tocante aos crimes de responsabilidade.
De acordo com a Constituição brasileiro em seu artigo 85 “São crimes de responsabilidade os
atos do presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e,
especialmente, contra o livre exercício do Poder legislativo, do Poder
Judiciário, do Ministério Público e dos poderes constitucionais das unidades da
Federação e a probidade na administração.
Valdir disse que é legítimo um cidadão comum fazer um pedido dessa
magnitude. Segundo ele, está com suas obrigações eleitorais em dia, e que na
denuncia arrolou cinco testemunhas,
itens que que ele cumpriu.
Ele arrolou como testemunhas as jornalistas Vera Magalhães e Patrícia Campos
Melo, os ex-ministros Sergio Moro e Luiz Henrique Mandetta e o ex-diretor da
Polícia Federal Maurício Valeixo.