Sem candidatos majoritários no Crajubar, o MDB deve mesmo ficar nas mãos do governador Camilo Santana. No Estado, permanece o acordo do ex-senador Eunício Oliveira
com o Abolição. Está resolvido por Eunício, que a aliança será total no Cariri e no Ceará.
O MDB, onde puder, não terá tensionamento lançando candidaturas contra PT, PDT
ou PSB. No Crajubar, o partido deve favorecer aos candidatos governistas com união
na majoritária aumentando o tempo de TV. O fundo partidário deve ser direcionado,
obedecendo interesses políticos de Eunício, de olho nas eleições de 2022, quando se for
possível pretende retornar ao Senado. Em Barbalha, o prefeito Argemiro Sampaio, ciente da possibilidade, articulou a filiação do vereador Rildo Teles ao PSDB. Rildo, aliás, que
continua reivindicando a vice na chapa de Argemiro, enfrenta resistência na principal
liderança do grupo, o ex-prefeito Rommel Feijó.
MDB certo que não sairá menor
Apesar da debandada dos vereadores do MDB no Crajubar, a legenda deve manter
seus quadros em 2021. Pelo menos, os três vereadores de Juazeiro do Norte e Barbalha
devem retornar à sigla após a eleição. O acordo tem sido costurado com os partidos
que estão acolhendo os parlamentares. Em Juazeiro, o ex-prefeito Raimundo Macedo
garantiu ao ex-senador Eunício Oliveira que o partido não diminuirá de tamanho após
a eleição. O presidente da Câmara, Darlan Lobo, e o vereador Preto Macedo, se eleitos,
devem retornar ao MDB. Raimundão trabalha para antecipar o acordo que o colocará
na Secretaria de Saúde, antes mesmo da eleição. Eunício não tem pressa.
(Texto do jornalista Donizete Arruda, na Coluna Rebate no Jornal do Cariri)